1. |
Cemitério de Elefante
04:10
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deixa o bando todo para trás
esse instinto tem hora, tem lugar
sem temer mesmo o distante,
cemitério de elefante ou
morte
sigo errante
não transpiro mais
lembro à sorte
que somos nós, mortais
batendo a nossa retirada
logo uma página virada
não mais
você não ouviu
mais a voz que ficou pra trás
por horas confesso
segue o bando até onde dá
segue a sorte até ela te deixar
se já erguemos os monumentos
para os nossos sentimentos
até onde isso vai?
você não ouviu
mais a voz que ficou pra trás
por horas converso
deixa o bando todo para trás
esse instinto não é hora nem lugar
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2. |
Terra de Borda
05:12
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quarto de ninguém é terra de borda
é horda de cobra pensando em
quase nada além do fundo da fossa
surgem as cordas que prendem em alguém
não adianta nem eu te contar
para o que servem as cordas
porque corda não tem braço pra amarrar
e a casa é de quem?
de quem que labora e ergue a memória que os anos tem
malfadado a ser
um burro de carga ou trem de passagem sem ninguém
e não adianta nem eu te lembrar
quem é que manda na casa
porque casa não tem perna para andar
de nada serve apontar
quem é quem nessa história
porque porcos tem memória pra lembrar
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3. |
Nossa vida à margem
04:41
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blecaute total
cinza e preto resiste a cidade
do alto de um arranha-céu
a lua reflete nossa vida à margem
as coisas não precisam ter um nome
nem de um pacto selado a cumprir
quem me dera fosse eu a morrer de fome
ou de sensatez
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4. |
Tema para os Elefantes
05:08
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a onda errada São Paulo, Brazil
dois coqueiros no horizonte, o mar os aproxima. norte e sul é ponto de vista.
aondaerrada@
gmail.com
SP
/ BRASIL
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